sábado, 27 de novembro de 2010
Liberdade de imprensa?
A mídia, na minha concepção, é o quarto poder. A imprensa sensacionalista e bizarra reflete isso. Onde estão as coisas boas que acontecem? Escondidas, ninguém sabe. As redes de televisão mais assistidas sempre fazem coberturas absurdas sobre casos como Isabela, Eloá ou Guerra no Rio. As Ong's, os trabalhos de apoio às populações de favelas, a nossa cultura, enfim, qualquer coisa que seja realmente boa de se mostrar, a imprensa esconde. Por que diabos é assim? Por que os partidos de esquerda têm menos tempo no horário político obrigatório? Será que a representatividade na Câmara ou algo do tipo realmente deve ser determinante? Será que vai ser assim para sempre? Para reflexão.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Cotas: Cor ou classe social?
Dívida histórica? É óbvio que os negros sofrem preconceitos de diversos tipos e diversos graus em nosso país, mas será quea dívida histórica deve ser paga com o vestibular, logo onde não tem preconceito através de entrevistas? Não! Acredito que no vestibular devem existir cotas para pessoas menos favorecidas financeiramente (que por muitas vezes são negras e negros), porque infelizmente elas não têm o mesmo acesso à educação (isso deve mudar!). E as cotas para filhos de militares mortos ou incapacitados em serviço? O que isso tem a ver com qualquer coisa? Por que isso existe? Por que votamos no Sérgio Cabral?! É impressionante o tipo de consciência que nós, cariocas, temos: a Zero.
UPP's: Certo ou errado?
A situação das favelas do Rio de Janeiro sempre foi muito complicada. Mas será que os traficantes são os causadores de tudo isso, ou é o próprio sistema que os corrompe e cria esses monstros comedores de vidas? E a polícia, não mata? E os peixes grandes, onde estão? Ninguém sabe, ninguém viu. Não estou dizendo aqui que todos os traficantes são vítimas do sistema, mas muitos são. Não estou dizendo aqui que os traficantes são pessoas boazinhas que querem comer, mas muitos começam assim. É comum o garoto e sua família crescerem na pobreza, sem perspectiva de melhora, então ele vê um amigo ou conhecido andando de moto, roupas de marca e com garotas, armado e "poderoso". Esse jovem muitas vezes se transforma numa vítima que terá muitas vítimas.
O governo Sérgio Cabral, com as UPP's, mata pessoas durante as ocupações. É uma tentativa de resolução imediata de um problema que existe há muito tempo. Não acho que seja a melhor solução, mas é fato que as pessoas que vivem em favelas ocupadas estão menos mal. Ou não estão? Reflita.
O governo Sérgio Cabral, com as UPP's, mata pessoas durante as ocupações. É uma tentativa de resolução imediata de um problema que existe há muito tempo. Não acho que seja a melhor solução, mas é fato que as pessoas que vivem em favelas ocupadas estão menos mal. Ou não estão? Reflita.
Ai, ai ai, ui ui
O funk é uma questão polêmica. Nas baladas e ruas do Rio (e agora para todo o Brasil!) não se pode andar por muito tempo sem ouvir algo pornográfico que tenha a batida do funk. Infelizmente o estilo perdeu seu caráter de protesto que era muito presente na década de 90. O que faremos, com tantas incitações de sexo sem camisinha, sem amor, etc.? Como educaremos nossos filhos? Eu não quero ser um pai chato proibindo meus filhos e/ou filhas de saírem! Talvez se fizéssemos como o Marcelo Adnet, (que parodiou os funks atuais criando letras de funk "cultas") houvesse um estímulo à mudança das letras. Talvez não. Talvez o povo já esteja acostumado demais à pornografia expressa no funk, e não esteja disposto a mudar essa realidade. Talvez esteja.  Depende de nós, não acha?
Apresento-vos o Cigarro.
Olá, amigos e amigas. Criei o blog com o intuito de tentar pôr algumas questões polêmicas na mesa, e descobrir as cartas que os leitores do blog vão dar. Com o passar do tempo, o jogo vai se formar, e talvez aprendamos algo de bom com isso, certo?
A primeira questão que tenho é o cigarro. Sou fumante desde os quinze anos (hoje tenho 18), só parei uma vez durante dois meses, no início da "carreira". Comecei a fumar por curiosidade, principalmente, e depois tudo virou uma bola de nicotina e preocupação crescendo em meu peito. E se eu pegar uma doença? E se eu for mais um dos que morrem por causa dessa droga? Claro, porque dizer que o cigarro não é droga é, no mínimo, omissão de fatos. Causa vários tipos de doença, inclusive cegueira e gangrena nos PÉS. Então por que eu uso? Sinceramente, não sei. Será que a luta contra esse mal não é válida? Será que sou fraco demais? Acredito que sim, mas tenho algumas coisas em meu favor, e os fumantes talvez me entendam: Existem rotinas de fumante que todos temos, como acender um cigarro logo depois do desjejum, de preferência junto de um café bem forte; tem o cigarro óbvio depois do almoço, que aumenta a satisfação da refeição; tem cigarro pra toda hora do dia, toda situação! Se você estiver cansado, o corpo pede um cigarro. Se estiver satisfeito sexualmente, o corpo faz o quê? Claro, pede um cigarro. O mesmo acontece com estresse e felicidade, o que eu acho meio contraditório, mas enfim, espero que entendam meu ponto. Ainda tem a porcaria do "glamour" que é mostrado em alguns filmes, até hoje, e que é amplamente difundido nas baladas. E o gosto do negócio é bom, se a pessoa souber apreciar e comprar o cigarro certo de acordo com suas "necessidades" específicas: tem fortes, muito fortes, fracos, muito fracos, mentolados, com "fitinha" de mentol, com o diabo, se você encomendar! Nós, fumantes, temos a tendência de amar o cigarro, ou a odiá-lo. Tem gente que até convive bem com ele, não reclama nem elogia. Se perceberem bem, o cigarro tem características de pessoas, ele é a personificação de algo que precisamos. Pode ser companhia, se você estiver sozinho esperando aquele ônibus que nunca chega. Pode ser um amigo, um inimigo, um rival ou um desconhecido. E você, qual é o grau da sua relação com ele?
Obrigado, amigos e amigas, espero que tenham gostado e que contribuam!
A primeira questão que tenho é o cigarro. Sou fumante desde os quinze anos (hoje tenho 18), só parei uma vez durante dois meses, no início da "carreira". Comecei a fumar por curiosidade, principalmente, e depois tudo virou uma bola de nicotina e preocupação crescendo em meu peito. E se eu pegar uma doença? E se eu for mais um dos que morrem por causa dessa droga? Claro, porque dizer que o cigarro não é droga é, no mínimo, omissão de fatos. Causa vários tipos de doença, inclusive cegueira e gangrena nos PÉS. Então por que eu uso? Sinceramente, não sei. Será que a luta contra esse mal não é válida? Será que sou fraco demais? Acredito que sim, mas tenho algumas coisas em meu favor, e os fumantes talvez me entendam: Existem rotinas de fumante que todos temos, como acender um cigarro logo depois do desjejum, de preferência junto de um café bem forte; tem o cigarro óbvio depois do almoço, que aumenta a satisfação da refeição; tem cigarro pra toda hora do dia, toda situação! Se você estiver cansado, o corpo pede um cigarro. Se estiver satisfeito sexualmente, o corpo faz o quê? Claro, pede um cigarro. O mesmo acontece com estresse e felicidade, o que eu acho meio contraditório, mas enfim, espero que entendam meu ponto. Ainda tem a porcaria do "glamour" que é mostrado em alguns filmes, até hoje, e que é amplamente difundido nas baladas. E o gosto do negócio é bom, se a pessoa souber apreciar e comprar o cigarro certo de acordo com suas "necessidades" específicas: tem fortes, muito fortes, fracos, muito fracos, mentolados, com "fitinha" de mentol, com o diabo, se você encomendar! Nós, fumantes, temos a tendência de amar o cigarro, ou a odiá-lo. Tem gente que até convive bem com ele, não reclama nem elogia. Se perceberem bem, o cigarro tem características de pessoas, ele é a personificação de algo que precisamos. Pode ser companhia, se você estiver sozinho esperando aquele ônibus que nunca chega. Pode ser um amigo, um inimigo, um rival ou um desconhecido. E você, qual é o grau da sua relação com ele?
Obrigado, amigos e amigas, espero que tenham gostado e que contribuam!
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