quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Apresento-vos o Cigarro.

Olá, amigos e amigas. Criei o blog com o intuito de tentar pôr algumas questões polêmicas na mesa, e descobrir as cartas que os leitores do blog vão dar. Com o passar do tempo, o jogo vai se formar, e talvez aprendamos algo de bom com isso, certo?

A primeira questão que tenho é o cigarro. Sou fumante desde os quinze anos (hoje tenho 18), só parei uma vez durante dois meses, no início da "carreira". Comecei a fumar por curiosidade, principalmente, e depois tudo virou uma bola de nicotina e preocupação crescendo em meu peito. E se eu pegar uma doença? E se eu for mais um dos que morrem por causa dessa droga? Claro, porque dizer que o cigarro não é droga é, no mínimo, omissão de fatos. Causa vários tipos de doença, inclusive cegueira e gangrena nos PÉS. Então por que eu uso? Sinceramente, não sei. Será que a luta contra esse mal não é válida? Será que sou fraco demais? Acredito que sim, mas tenho algumas coisas em meu favor, e os fumantes talvez me entendam: Existem rotinas de fumante que todos temos, como acender um cigarro logo depois do desjejum, de preferência junto de um café bem forte; tem o cigarro óbvio depois do almoço, que aumenta a satisfação da refeição; tem cigarro pra toda hora do dia, toda situação! Se você estiver cansado, o corpo pede um cigarro. Se estiver satisfeito sexualmente, o corpo faz o quê? Claro, pede um cigarro. O mesmo acontece com estresse e felicidade, o que eu acho meio contraditório, mas enfim, espero que entendam meu ponto. Ainda tem a porcaria do "glamour" que é mostrado em alguns filmes, até hoje, e que é amplamente difundido nas baladas. E o gosto do negócio é bom, se a pessoa souber apreciar e comprar o cigarro certo de acordo com suas "necessidades" específicas: tem fortes, muito fortes, fracos, muito fracos, mentolados, com "fitinha" de mentol, com o diabo, se você encomendar! Nós, fumantes, temos a tendência de amar o cigarro, ou a odiá-lo. Tem gente que até convive bem com ele, não reclama nem elogia. Se perceberem bem, o cigarro tem características de pessoas, ele é a personificação de algo que precisamos. Pode ser companhia, se você estiver sozinho esperando aquele ônibus que nunca chega. Pode ser um amigo, um inimigo, um rival ou um desconhecido. E você, qual é o grau da sua relação com ele?

 Obrigado, amigos e amigas, espero que tenham gostado e que contribuam!

4 comentários:

  1. Cada um tem seu vício. Ele é um pré-requisito pro ser humano, algo que o completa, seja àlcool, cigarro, sexo, dinheiro, o diabo. É o tipo de coisa que nos humaniza assim como nossos defeitos.
    Isso é fato.
    Agora minha opinião: O cigarro vai te dar prazer a um curto/médio prazo. Depois disso você vai "levar no rabo" tudo aquilo que a gente já tá cansado de saber: Câncer, falta de fôlego, osteoporose, infarto e por aí vai (lista é grande...).

    Existe uma série de vícios (como eu listei ali em cima), e é natural do ser humano ter algum. Mas pro seu bem, escolha um que não possa te matar daqui a uns anos.

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  2. Concordo que o ser humano precisa de vícios, mas não sei se todos podemos escolher os que queremos para nossas vidas. Uns nos acompanham, outros nos deixam. É preciso MUITO controle para abandonar um vício, imagina um que possui substâncias químicas próprias para te prender!

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  3. Gostei, mas não acho que o corpo precise só de vícios. O corpo pede e precisa de muito mais...

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  4. É, mas aí já entramos em outro tipo de discussão :)

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